terça-feira, 3 de abril de 2007

Numa tarde fria




Nesta tarde fria meu pensamento se desprende, viajando até ti; vejo tua imagem como se de uma pintura se trata-se, que entorpece os meus sentidos. Meus olhos insaciáveis viajam em cada detalhe do teu quadro, que diante de mim se apresenta; sainda de um feixe de fogo que me aquece, deixando a minha imaginação fazer mil suposições, centenas de planos e traçando dezenas de estratégias para conquistá-lo.
Ousadamente aproximo-me, toco de leve na borda do quadro, desço os dedos suavemente, sentindo o efeito da pintura que acredito não ser real, devido à perfeição das formas e curvas. Parece que sinto o mamilo dos teus seios intumescidos de prazer.

1 comentário:

Anónimo disse...

É bonito mas pensei que não gostasses de poesia hetero... ;)

Museu Berardo - Como é que o classificas?